Criações

Projeto Dança Ambulante

Dança Ambulante é um projeto performativo desenvolvido por João Paulo Barros, artista da dança cearense. O projeto visa deslocar a dança cênica de seu contexto habitual -- o palco --, proporcionando outras dinâmicas e questões para o ato dançado, rearticulando a relação entre o bailarino e seu (possível) público.

Ao sair da caixa cênica e dar certo poder decisório ao público, Dança Ambulante investe na desconstrução das hierarquias presentes em espaços convencionais da arte apostando nas potências estéticas e políticas da urbes.

Atualmente compõem o projeto duas ações:
Ação n° 1: Vende-si
Ação n° 2: Posso Dançar Pra Você? 

Ação n° 1: Vende-si

Em Dança Ambulante - Ação n°1: Vende-si, a dança só ocorre mediante prévia compra pelo público, que paga a quantia que bem desejar. Assim, o poder de permissão para que o ato dançado ocorra passa diretamente pelo comprador.

Vender a si: Vender-se: Vende-SI. Questões como a relação entre arte e mercado saltam nessa proposição simples, na qual o bailarino procura meios de fazer sua dança acontecer, e, portanto, oferecendo-se à uma paga por alguns instantes de seu trabalho em meio à precariedade do espaço urbano. As ferramentas: uma plaquinha escrita à mão, uma boa dose de lábia e seu corpo à disposição para a dança.

Ano de estreia: 2017
Duração: Indefinida
Classificação Indicativa: Livre  


Viração 

Foto: Nathi Vilela 

Para conhecer melhor o projeto, clique aqui

A ideia de índio que permeia o imaginário popular, cinco séculos após a ocupação portuguesa no Brasil, permanece como uma imagem-estereótipo de um ser mítico: um homem nu, bárbaro, não civilizado, uma figura homogeneizante deslocada do contexto de cada povo nativo existente no país. Em verdade, a existência dos povos indígenas brasileiros difere quase que totalmente dessas noções antiquadas.

Mas, afinal, o que é ser índio hoje? Viração é uma proposta cênica que se desenvolve sobre tal questão.

Dançando justamente nossas noções burras sobre uma identidade indígena, mesmo que na tentativa de reavaliação de nossos preconceitos, brincamos de índio, e na tentativa desta viração deparamo-nos com espelhos que mostram apenas nossos (pré)conceitos sobre o que seria essa figura mítica a quem nos direcionamos. Com e por ironia, ao falar do outro é que, virados do avesso, nos enxergamos.

PROJETO APOIADO PELO EDITAL DAS ARTES DE FORTALEZA 2016 - SECULTFOR (Lei nº 10.432/2015).

Concepção e Direção: João Paulo Barros

Intérpretes-criadores: Clarissa Costa, Dayana Ferreira, Érica Martins, João Paulo Barros e Júnior Meireles

Colaboração: Emyle Daltro
Projeto Gráfico: Tim Oliveira
Ano de estreia: 2017
Duração: 50 min
Classificação Indicativa: Livre 



Dançar d,Ouvir Dizer (2014)

Foto: Marina Cavalcanti

O que é a escrita de uma dança? De quantas leituras um texto descrevendo movimentos é capaz? Para quantas portas se podem encaminhar? Muitas questões. E uma decisão: estar em prontidão de experimento. Permitir ao corpo a generosidade da escuta e a alegria de descobrir que habilidades ele terá em encontrar-se com possíveis respostas.

Concepção e atuação: João Paulo Barros
Texto e figurino: Paulo José
Iluminação: Leandro Mateuzo
Duração: 15 min
Classificação: Livre

Contato: jpbarros@rocketmail.com
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